Sandra Trivilin esclarece sobre contas de Campanha

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Página 03
A vereadora Sandra Tosi Trivilin (PMDB) de Ubiratã fez uso da Tribuna da Câmara na última segunda-feira para esclarecer a respeito da sua prestação de contas e lamentou as notícias que foram veiculadas por alguns órgãos de imprensa. Ela admitiu problemas com a prestação de contas, mas adiantou que está tomando as providências cabíveis junto a Justiça Eleitoral. A notícia divulgada por uma emissora de rádio na cidade, dando conta que ela poderia perder o mandato não condiz com a realidade.
De acordo com Sandra Trivilin as suas contas realmente foram desaprovadas, mas isso não significa cassação. “Eu não sei o que aconteceu, pois contratei o Escritório de Contabilidade Delta para fazer o registro de minha candidatura, enquanto que o Escritório Lux fez minha declaração de imposto de pessoa física. Houve um equívoco entre um escritório e outro e por isso foi desaprovada a minha prestação de contas” – esclareceu a vereadora Sandra.
De acordo com a legislação, com base nos rendimentos a vereadora poderia ter gasto R$ 2.100,00, entretanto, não foi analisada a declaração de bens em nome do marido Vilmar Trivilin o que poderia dar uma margem bem maior. Conforme relatório analisado pela Justiça Eleitoral, a vereadora gastou R$ 2.901,08, dos quais R$ 866,50 vieram de doações e R$ 2.034,58 de recursos próprios.
Sandra Trivilin disse a reportagem da FOLHA que está bastante tranqüila, apesar dos “boatos” que se espalharam. Ela disse que após a divulgação da notícia dando conta que ela poderia ser cassada, recebeu muito apoio e foi procurada por várias pessoas que ficaram preocupadas. “Graças a Deus eu tenho a consciência tranqüila que da minha parte não houve erro e isso eu afirmo do fundo do meu coração” – desabafou a vereador, dizendo que vai na Justiça Eleitoral, levar os documentos e provar que não teve abuso de poder econômico.
Ela esclareceu durante a Tribuna da Câmara que fez uma campanha humilde, sem gastos exagerados. “Não usei rádio e TV, nem discursei nos comícios, apenas mandei fazer santinhos e divulguei no jornal” – disse. Entrevistada pelo repórter Salsicha do site Ubiratã On Line, sobre possível perseguição política, ela não quis afirmar, mas adiantou que quando esteve no Cartório Eleitoral, observou que muitas outras pessoas tiveram contas desaprovadas. “Não sei porque só o meu caso foi divulgado” – finalizou.