
O complexo industrial, que começou a ser construído no final do ano passado, vai envolver abate, industrialização e comercialização, recebeu investimentos da ordem de R$ 15 milhões em recursos do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e vai gerar 100 empregos imediatos no município. O frigorífico vai atender os mercados interno e externo.
A capacidade inicial do frigorífico é abater e industrializar 10 toneladas de tilápias por dia e a meta é estender para 50 toneladas por dia em 2012. Com isso, a cooperativa irá buscar peixes em várias regiões do Estado, disse o presidente da Copacol, Valter Pitol. Inicialmente, o frigorífico irá receber a produção de tilápias de 150 piscicultores cooperados. O frigorífico vai funcionar no sistema de integração, que garante a compra do cultivo de peixe do agricultor rural. Para isso, a cooperativa vai fornecer os alevinos, assistência técnica e insumos. Com esse incentivo, a cooperativa aposta no incentivo ao produtor.
MEDIDAS
O ministro Gregolim anunciou uma série de medidas para incentivar a prática da piscicultura e aumentar a produção de pescados de água doce e salgada. “Assim teremos mais uma alternativa na produção de alimentos para oferecer aos mercados sem avançar sobre área de lavouras”, destacou. Segundo o ministro, a prática da piscicultura está crescendo e se modernizando em todo o País, particularmente no Paraná, onde há um potencial de reservatórios de usinas hidrelétricas a ser explorado.

Valter Pitol, presidente da Copacol, explicou sobre o projeto de piscicultura